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quarta-feira, 21 de julho de 2010

O PoR QuÊ De mÚsIcA Ao LoNgE


Música ao longe remete a mim a riqueza das palavras... Palavras escritas, pronunciadas, cantadas e até mesmo caladas! Interessante como a música desperta em mim e também em você uma série de sentimentos; ocultos, às vezes e outras transparentes, que nos envolve numa pluralidade de emoções, num "encanto misterioso e fugidio..."

A união de letra e melodia desencadeia composições que ultrapassam décadas e ficam gravadas nos laços invisíveis criados no dia a dia, que são entrelaçados em cada pessoa e relembrados sempre que se ouve uma música... ainda que ao longe!

E por quê escrevo? Como disse a grande mestra Clarice Lispector, "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

E quão deslumbrante é o desabrochar das palavras nas canções! Quão deslumbrante é o nosso desabrochar diante da música, diante da vida e diante de nós. Há na vida uma infinidade de adversidades; e diante destas devemos resgatar o encanto tal qual há na música ao longe... devemos escrever sem querer alterar o rumo das estações mas completá-lo com o melhor que podemos fazer.

Quando ouço a música ao longe, lembro-me de Clarissa, personagem de Érico Veríssimo, que buscava definir o amor através da melodia, das palavras, da música. Assim como Clarissa, buscamos também defini-lo. E pergunto-me: o amor pode ser definido? Talvez sim... Talvez não! Mas de uma coisa tenho certeza. Se você prestar atenção e ouvir a MÚSICA AO LONGE, saberá me responder!

Bem-vindos ao meu espaço!

Tássio Bastos

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